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Liderar é uma tarefa que envolve motivação, direcionamento e missão. Para alguns, é uma atividade que surge naturalmente, mas para outros, é uma habilidade que deve ser alimentada por princípios sólidos.
A liderança se manifesta nos espaços corporativos de muitas maneiras, e é uma das chaves que explicam o bom ou mau rendimento dos funcionários.
Um desafio da conjuntura moderna é criar formas de facilitar o trabalho e aumentar a produtividade. Portanto, neste artigo, conheça as qualidades essenciais do líder.
Tipos de liderança e suas aplicações ideais
A teoria da administração já trata da liderança como o termômetro da organização, a figura responsável por integrar o capital humano na cultura corporativa de uma empresa, incutindo nestes, de maneira natural, os ritmos e expectativas do negócio.
Cada proposta de empreendimento contém uma série de particularidades que devem ser respeitadas no dia a dia interno, posto que essas diferenças modificam o modo como o mercado se comporta diante da produção e oferta de seus recursos econômicos.
Por isso, a teoria da administração divide a liderança em duas categorias amplas, que são compatíveis com modelos de trabalho distintos. Em um coffee break executivo, as classificações que podem ser exploradas são a autocrática e a liberal.
A liderança autocrática representa o modelo mais tradicional de chefiar equipes. É caracterizada pela concentração de poder decisório na mão do líder, razão do termo “autocrático”, com pouco espaço de mobilidade na delegação de tarefas.
O líder autocrático distribui obrigações de maneira mais rígida, com instruções detalhadas sobre o que deve ser feito e qual resultado é esperado. Há pouca oportunidade para improviso e as posições permanecem estáticas.
Esse tipo de liderança é ideal em cenários de alta especialização do trabalho, onde as tarefas devem seguir a mesma técnica, como a instalação eletrica ar condicionado split. Muito comum na indústria, este tipo de liderança se concentra no nível operacional.
A liderança liberal, por outro lado, é identificável pela pulverização de poder decisório entre os membros da equipe, oposta à liderança autocrática. Seu foco está no incentivo ao improviso, à criatividade e independência dos colaboradores.
Por isso, a liderança liberal se concentra em funções onde há forte direcionamento relacional. Departamento humano, vendas e serviços como design de sobrancelha masculina são alguns exemplos, visto que o trato humano inclui certa dose de incerteza.
A liderança liberal é também adequada em áreas de planejamento, onde há um alto nível de formação profissional dos membros da equipe. Grupos de pesquisa e consultoria fazem parte deste tipo de atuação, localizados a nível estratégico e tático.
Liderança com base no setor de mercado
A liderança também deve ser analisada em face das características específicas de mercado. Entende-se que os setores econômicos se diferenciam pelo tipo de recurso ofertado ao consumidor, de modo que sua produção e venda sejam afetadas.
Indústria
Setor fundamental para o desenvolvimento dos demais, a indústria é definida pelo uso e tratamento de matéria-prima que envolva sua modificação parcial ou completa, de maneira a conferir ao produto final uma função que não é inerente ao material.
Um exemplo é a indústria do plástico, presente na compra de caneta personalizada com nome gravado. Algumas organizações compram matéria-prima direto das refinarias, a fim de transformar a nafta e a parafina, derivadas do petróleo, em vários tipos de plástico.
Esse plástico, na sua forma inicial, pode ser vendido para outra indústria, que fará novos processos de tratamento para transformá-lo no produto final, que será vendido a empresas fora do setor industrial ou para a pessoa física.
A indústria é caracterizada por regras mais rígidas de segurança do trabalho e salubridade, uma vez que os acidentes são mais frequentes. A liderança autocrática tende a ser mais adequada neste espaço, devido à alta especialização e tecnicidade.
Comércio
O setor de comércio está mais próximo do consumidor comum, apresentando, por isso, uma maior tendência ao enfoque relacional das atividades. É caracterizada pela venda de produtos físicos para empresas ou pessoas.
Diferentemente da indústria, o comércio não altera as características ou especificações do produto, ofertando-o da mesma maneira como adquiriu do fornecedor. Representa a maior porção das atividades de venda para pessoa física.
Para empresas, o setor de comércio também é forte, oferecendo uniforme feminino social moderno, por exemplo. As equipes são focadas no atendimento, com grande variedade de liderança, apesar da aptidão mais elevada por uma liderança liberal.
O setor comercial depende muito de análises de marketing para alavancar sua receita, uma vez que seus esforços são concentrados na prospecção e na publicidade. O treinamento deve assegurar a assimilação do que foi planejado, ao passo que incentiva a criatividade.
Serviços
O setor de serviços, similar ao comércio, também é pulverizado em termos de tipos de liderança e equipes. Se diferencia pela oferta de recursos intangíveis, isto é, a força de trabalho ao invés de um produto físico.
A instalação de um sistema cftv wifi é um exemplo da operação de serviços. O produto, neste caso, é a habilidade de um profissional especializado, que executa uma tarefa em troca de recursos em dinheiro.
Sistemas de Gestão de Pessoas e RH também são um bom exemplo.
Essa característica fomenta a criação de contratos de longo prazo, mediante assinatura mensal, um fator que transforma a prospecção. Enquanto o comércio foca na atração para finalizar vendas, os serviços devem fidelizar o cliente pelo máximo tempo possível.
Por isso, a liderança deve ter profundo conhecimento de seu público-alvo, transmitindo informações com clareza para a equipe de vendas. O treinamento é mais detalhista e o foco está na abordagem personalizada, o que exige certa dose de improviso.
8 formas de liderar melhor
Conhecendo as características que formam cada segmento de mercado e suas exigências intrínsecas, é possível montar uma proposta de liderança compatível com as metas traçadas. Algumas dicas essenciais para a formação de lideranças competentes são:
1 – Conheça o perfil de cada profissional
O perfil do colaborador é formado por suas inclinações comportamentais, por seu histórico profissional e pelo nível de conhecimento na realização de uma tarefa. É necessário que o líder direcione um olhar personalizado sobre cada membro da equipe.
Assim, o esforço de trabalho de todos é reconhecido, o que insere elementos de satisfação no ambiente organizacional. Implementar testes de personalidade e um cadastro virtual único são formas práticas de traçar um perfil de cada colaborador.
2 – Insira métricas de controle compatíveis
As métricas de controle são critérios objetivos que avaliam o desempenho das atividades realizadas no ambiente organizacional, sendo as KPIs um exemplo deste recurso. Esses critérios devem ser calibrados de acordo com as metas traçadas.
O líder, no planejamento estratégico, deve escolher ferramentas de controle com base nas características intrínsecas da atividade realizada, uma vez que esses pontos modificam a forma como colaboradores e recursos econômicos se comportam.
3 – Estimule o feedback realista
A comunicação é um passo importante na gerência eficaz de equipes. Uma vez que o trabalho é executado em grupo, deve partir do líder a criação de um espaço convidativo para o feedback na campanha para um relógio de ponto digital com comprovante.
De acordo com as teorias de Frederick Herzberg, más relações entre líderes e subordinados, ou mesmo entre membros da equipe na mesma posição hierárquica, são catalisadores de insatisfação e destroem a produtividade no longo prazo.
4 – Adapte ciclos de trabalho
Os ciclos de trabalho são o processo pelo qual as organizações sequenciam suas atividades, criando etapas que terminam em resultados para a empresa.
O líder deve configurar os ciclos de trabalho de acordo com a necessidade de sua equipe, avaliando questões como:
- Faixa etária;
- Experiência profissional;
- Fases da carreira;
- Vida pessoal.
Estes podem alterar a disponibilidade ou mesmo o rendimento do colaborador. Além disso, fatores como o attention span podem dissolver a produtividade ao longo do dia e devem ser considerados.
5 – Domine as skills que a equipe precisa
Para ensinar ou gerenciar uma atividade, é necessário que o líder entenda do que se trata o projeto. Isso inclui o estímulo das habilidades técnicas e relacionais em si mesmo, transformando-se em um exemplo que será espelhado pela equipe.
Por isso, é vital criar lideranças especializadas, como o líder de marketing e da logística no transporte de um bloqueador rastreador veicular, para concentrar a área de conhecimento nas mãos daqueles que possuem qualificações específicas.
6 – Engaje o colaborador no propósito comum
O colaborador é a unidade de formação de uma empresa, como a célula é a unidade de formação do corpo humano. Para integrar os esforços de todos, o líder deve apresentar um propósito comum, com benefícios para todas as partes envolvidas.
Ao transformar metas da empresa em metas pessoais para o profissional, as lideranças motivam a equipe de modo mais eficiente, engajando-as a nível emocional, posto que verão os resultados como a satisfação de suas necessidades individuais.
Considerações finais
A liderança é um pilar da cultura organizacional de uma empresa, capaz de transmitir a missão, visão e os valores estipulados pelos fundadores.
A qualificação de profissionais depende de uma atuação eficaz do líder, que é a realização de demandas próprias deste público, que representa o capital humano do empreendimento.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.