Tempo de leitura: 19 minutos
Independente do porte da empresa, salário ou cargo, é inegável a importância de saber como fazer uma entrevista de candidatos e também como responder, pois se for mal elaborada ou respondida, os objetivos não serão alcançados, por nenhuma das partes.
Para o entrevistado esse também é um momento crucial.
Afinal, a tão necessária ou sonhada vaga está ali, em aberto e é nessa ocasião que a entrevista se torna uma grande alidada, mas também poderá se tornar um empecilho.
Então, para ambos os lados a importância de como fazer uma entrevista jamais pode ser ignorada.
Este artigo irá mostrar as melhores estratégias técnicas e comportamentais, proporcionando resultados plenamente satisfatórios para as partes envolvidas no processo.
Venha comigo:
Como fazer uma entrevista de emprego
Recursos humanos são peças fundamentais para o sucesso de qualquer empresa.
Todas as organizações investem tempo e dinheiro para selecionar os melhores candidatos, com o perfil adequado para cada vaga e que possa desempenhar suas funções com comprometimento e eficácia.
Saber selecionar bem um empregado nem sempre é fácil… daí vem a importância da produção de uma boa entrevista de emprego.
- Quais perguntas devem ser feitas?
- Que dicas as respostas dos candidatos na entrevista de emprego podem nos dar?
- Será que ele está sendo sincero ou está simplesmente jogando?
Assim como a entrevista de emprego é um desafio para quem é entrevistado, também é um desafio para o entrevistador.
Nem sempre a comunicação entre entrevistado e entrevistador se dá de maneira direta.
Segundo o jornalista Canadense Ferdinand John Sawatzky, que estuda técnicas de como fazer uma entrevista de emprego há mais de 20 anos, há alguns defeitos sérios (e comuns) que podem acontecer durante uma entrevista e que prejudicam seriamente sua efetividade:
Perguntas mal elaboradas
Este é o principal problema que pode ocorrer se o entrevistador não souber tecnicamente como fazer uma entrevista.
Uma pergunta mal elaborada, em vez de obter as informações corretas, acaba tendo o efeito oposto: distorce e prejudica a comunicação.
Perguntas muito curtas ou muito longas
Do mesmo modo que uma pergunta muito curta pode produzir uma resposta igualmente pobre (sim e não), a realização de perguntas muito longas também não é interessante.
O entrevistado pode não entendê-las ou então entendê-las de modo distorcido.
A entrevista de emprego deve sempre ser direta e objetiva.
Não compreensão das respostas do entrevistado
Quando o entrevistador não faz uma pergunta bem estruturada, muitas vezes pode obter uma resposta igualmente confusa.
Se durante a entrevista de emprego as respostas do entrevistado não estiverem sendo bem compreendidas, ela não está cumprindo o seu papel de expor o perfil daquele candidato.
Obviamente, o candidato pode se sentir inseguro com algum assunto e usar o truque de dar respostas confusas para enganar o entrevistador, mas nem sempre a culpa é dele.
Entender bem uma resposta é importante, pois assim pode-se elaborar melhor a próxima pergunta.
Duração da entrevista de emprego
Esse é outro fator muito importante.
Uma boa entrevista não deve ser nem muito longa e nem muito curta.
Do mesmo modo que uma entrevista de emprego curta não explora bem o perfil do candidato, uma entrevista de emprego muito longa é sinal de que ela não está sendo bem conduzida.
O ideal é explorar o perfil do candidato durante a entrevista com perguntas ricas, para poder obter respostas igualmente ricas, tornando o processo mais denso e esclarecedor.
Não existe um tempo ideal para a duração de uma entrevista, mas realizá-la entre 10 e 20 minutos é uma boa faixa de tempo.
Como fazer uma entrevista de emprego produzindo perguntas melhores
Não existe uma “receita mágica” para se produzir boas perguntas para uma entrevista de emprego, mas algumas dicas simples de comunicação e psicologia podem ajudar bastante neste processo.
Preparação e Organização
Em primeiro lugar, tenha uma ideia bem clara do tipo de profissional que você está pensando em contratar.
Definir, por exemplo, “Preciso de um programador”, é algo muito vago.
É necessário preciso determinar os problemas que ele vai encontrar dentro da empresa e qual o perfil certo para que ele apresente as soluções: se vai precisar ser dinâmico, persistente, quais linguagens de programação este programador vai precisar conhecer, etc.
Conhecendo bem o perfil ideal para a vaga, fica mais fácil decidir quais perguntas terão de ser feitas e quais perguntas vão poder ser deixadas de lado.
Questões abertas, liberdade de resposta
Nunca tente “canalizar” ou induzir uma resposta.
Se você der a dica, o entrevistado vai sempre dizer o que você quer ouvir.
Faça perguntar abertas, que favoreçam o raciocínio livre e encorajem realmente o candidato a expor sua opinião verdadeira durante a entrevista de emprego.
Para obter esse resultado, use sempre que possível, perguntas começadas com “Por que você acha…. “, “Qual sua opinião sobre… “, ou “Como você acha que pode…”.
Um contexto de cada vez
Saber como fazer uma entrevista leva em conta que as perguntas devem ser focadas, devem ter um contexto claro para quem as ouve.
É muito mais interessante e eficaz fazer duas perguntas distintas do que tentar fundir dois contextos em uma única pergunta e depois obter uma resposta igualmente múltipla.
Seja neutro na entrevista de emprego
Embora às vezes seja tentador fazer um comentário pessoal, segure o impulso.
A entrevista de emprego é para a empresa conhecer o perfil do entrevistado e não para o entrevistado conhecer o perfil do entrevistador.
Não importa a resposta obtida, seja sempre neutro.
Com esta postura, você também deixa o entrevistado mais à vontade.
Tenha sempre em mente que o personagem principal da conversa é o entrevistado e não o entrevistador.
Como fazer uma entrevista semi estruturada
Em se tratando da entrevista semi-estruturada, atenção tem sido dada à formulação de perguntas que seriam básicas para o tema a ser investigado (TRIVINOS, 1987; MANZINI, 2003).
Porém, uma questão que antecede ao assunto perguntas básicas se refere à definição de entrevista semi-estruturada. Autores como Triviños (1987) e Manzini (1990/1991) têm tentado definir e caracterizar o que vem a ser um entrevista semi-estruturada.
Para Triviños (1987, p. 146) a entrevista semi-estruturada tem como característica questionamentos básicos que são apoiados em teorias e hipóteses que se relacionam ao tema da pesquisa.
Os questionamentos dariam frutos a novas hipóteses surgidas a partir das respostas dos informantes.
O foco principal seria colocado pelo investigador-entrevistador.
Complementa o autor, afirmando que a entrevista semi-estruturada “[…] favorece não só a descrição dos fenômenos sociais, mas também sua explicação e a compreensão de sua totalidade […]” além de manter a presença consciente e atuante do pesquisador no processo de coleta de informações (TRIVIÑOS, 1987, p. 152).
Para Manzini (1990/1991, p. 154), a entrevista semi-estruturada está focalizada em um assunto sobre o qual confeccionamos um roteiro com perguntas principais, complementadas por outras questões inerentes às circunstâncias momentâneas à entrevista.
Para o autor, esse tipo de entrevista pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas não estão condicionadas a uma padronização de alternativas.
Um ponto semelhante, para ambos os autores, se refere à necessidade de perguntas básicas e principais para atingir o objetivo da pesquisa.
Dessa forma, Manzini (2003) salienta que é possível um planejamento da coleta de informações por meio da elaboração de um roteiro com perguntas que atinjam os objetivos pretendidos.
O roteiro serviria, então, além de coletar as informações básicas, como um meio para o pesquisador se organizar para o processo de interação com o informante.
A natureza das perguntas básicas para a entrevista semi-estruturada também foi estudada por ambos os autores (TRIVIÑOS, 1987; MANZINI, 1995, 2001, 2003).
Ao se referir aos tipos de perguntas na entrevista semi-estruturada, (TRIVIÑOS, 1987, p. 150) faz uma diferenciação embasada no tipo de vertente teórica: fenomenológica ou histórico-estrutural (dialética).
Numa linha teórica fenomenológica, o objetivo seria o de atingir o máximo de clareza nas descrições dos fenômenos sociais.
Assim, as perguntas descritivas teriam grande importância para a descoberta dos significados dos comportamentos das pessoas de determinados meios culturais.
Numa linha histórico-cultural (dialética), as perguntas poderiam ser designadas como explicativas ou causais.
O objetivo desse tipo de pergunta seria determinar razões imediatas ou mediatas do fenômeno social.
Para ilustrar, o autor apresenta alguns exemplos: “por que pensa que os alunos têm dificuldades para assimilar os conteúdos de matemática? A que se deve, segundo o seu ponto de vista, a evasão escolar?”
Em relação às perguntas mediatas, o autor ilustra com dois exemplos: “você está participando na organização de uma cooperativa, por que acha que essa forma de desenvolvimento econômico contribui para o progresso seu e de sua comunidade?
Você diz que pertence à classe média.
Existem outras classes sociais e por que elas existem? (TRIVIÑOS, 1987, p. 151).
Além dos tipos de perguntas apresentadas, Triviños (1987, p. 151) distingue quatro categorias:
- Perguntas denominadas conseqüências como, por exemplo, “o que pode significar para a comunidade urbana, na qual vive a grande quantidade de pessoas, quem não sabe ler nem escrever?”
- Perguntas avaliativas, do tipo, “como julga a resposta da vizinhança ao convite para participar da organização de uma cooperativa?”
- Questões hipotéticas, como, “se você observasse que seus alunos brigam freqüentemente entre si, qual seria seu comportamento como professor?”
- Perguntas categoriais: “se você observasse a respostas de seus vizinhos frente à possibilidade de organização de uma cooperativa, em quantos grupos nós poderíamos classificá- los?”
Conclui o autor salientando que as categorias de perguntas não deveriam ser amarras para entravar a pesquisa, mas para abrir perspectivas para análise e interpretação de idéias.
Preocupado com as pesquisas desenvolvidas na área de Educação e Educação Especial que utilizam a entrevista como forma para coletar informações, apresentamos (MANZINI, 2003) várias considerações sobre a elaboração de roteiros para entrevista semi-estruturadas.
Alguns cuidados que o pesquisador deveria observar ao formular as questões para o entrevistado poderiam ser resumidos em:
- Cuidados quanto à linguagem
- Cuidados quanto à forma das perguntas
- Cuidados quanto à seqüência da perguntas nos roteiros
Dessa forma, o presente trabalho é uma aplicação prática dos construtos teóricos apresentados naquele trabalho anterior (MANZINI, 2003).
Partindo do pressuposto de que uma boa entrevista começa com a formulação de perguntas básicas, que deverão atingir o objetivo de pesquisa, é possível fazer uma análise do roteiro para identificar a sua adequação em termos de linguagem, estrutura e seqüência das perguntas no roteiro.
Dicas de como fazer uma entrevista
Selecionamos para você dicas importantes que irão lhe auxiliar na busca de como fazer uma entrevista de qualidade.
Você tem um real interesse em mudar de emprego?
O headhunter entende que quando o candidato toma a decisão de avaliar o mercado, ele está à procura de uma oportunidade melhor, pois o seu emprego atual não atende às suas expectativas.
É importante que você tenha certeza de seu interesse em uma eventual mudança de emprego antes de passar para etapas mais avançadas do processo seletivo.
Uma vez que você avança nas fases do processo, o headhunter conclui que você está realmente interessado em sair do seu emprego.
Qual é o seu objetivo?
Antes de se inscrever em um processo seletivo, é importante que você esteja certo sobre o seu objetivo durante o processo. Se você quiser apenas testar a sua empregabilidade, não se candidate à vaga.
Seja transparente com o headhunter.
O trabalho dele é representar os candidatos no mercado.
Portanto, esteja certo de que ele tem interesse em encontrar as melhores oportunidades para os melhores profissionais.
Conheça a consultoria de recrutamento
Seja criterioso no momento de escolher uma consultoria de recrutamento, avaliando as oportunidades oferecidas, sua credibilidade no mercado e o profissionalismo dos headhunters.
Conheça a empresa contratante
É importante também que você busque informações sobre a empresa contratante. Saber detalhes sobre o negócio da empresa será um diferencial no momento das entrevistas.
Se, por exemplo, você estiver buscando uma oportunidade para a área financeira, pesquise os relatórios financeiros da empresa.
Se a vaga for para a área de engenharia, informe-se sobre a operação das fábricas e o sistema logístico da empresa.
Mesmo que você já tenha conhecimento de como fazer uma entrevista, toda informação que puder levantar a respeito da empresa, cargo e salário pretendido, será de muita relevância e bem utilizada no momento certo.
Valorize seu relacionamento com o headhunter.
Manter contato com o headhunter pode trazer ótimas oportunidades para sua carreira.
Por isso, quando receber um convite para uma entrevista, valorize essa oportunidade.
Se você não estiver planejando uma mudança de emprego naquele momento, deixe isso claro, mas agende uma conversa com o headhunter para conhecer o mercado de trabalho e as oportunidades que estão sendo oferecidas e procure cultivar um relacionamento de longo prazo.
Detalhes são importantes
Fique atento, pois há detalhes que podem deixar uma impressão boa ou ruim sobre você:
- Planeje-se para chegar no horário marcado
- Cumprimente o entrevistador com um aperto de mão firme
- Mantenha contato visual com o entrevistador
- Não exagere no perfume
- Informe-se sobre o traje usual da empresa
- Não fale mal de seu atual ou antigo empregador
- Não revele informações confidenciais sobre a empresa na qual você trabalha ou trabalhou
- Seja sincero quanto ao motivo da sua saída do antigo emprego
- Se você tiver um real interesse em ocupar a vaga, mostre entusiasmo
Como fazer uma entrevista é uma via de mão dupla
Aproveite o momento da entrevista para fazer perguntas e tirar dúvidas sobre o cargo para o qual você está concorrendo.
Fazendo isso, além de demonstrar interesse pela vaga, você entende melhor quais serão suas atribuições e responsabilidades no novo cargo e consegue ter mais certeza sobre a decisão de continuar no processo seletivo ou não.
Você está participando de mais de um processo seletivo ao mesmo tempo?
Analise os prós e os contras de cada cargo para o qual está concorrendo e reúna o máximo de informações sobre cada um deles.
Esse exercício o ajudará a decidir o quanto antes sobre qual das oportunidades melhor atende às suas expectativas.
Atenção ao mencionar informações sobre seu salário
Certifique-se de que você está passando as informações corretas sobre sua remuneração, deixando claro se o valor informado refere-se ao salário ou à remuneração total, incluindo benefícios e bônus.
Lembre-se de que a empresa pode solicitar algum documento a fim de comprovar as informações.
Tenha o mesmo cuidado ao falar sobre a sua pretensão salarial.
Leve referências
É comum que os headhunters peçam referências de pessoas com quem você já tenha trabalhado para saber mais sobre o seu perfil profissional.
Por isso, é importante que você esteja sempre preparado para passar três ou mais contatos de pessoas com quem você já tenha se relacionado no âmbito profissional.
Passe um feedback para o consultor de recrutamento
Não deixe de ligar para o consultor de recrutamento após cada entrevista com a empresa contratante.
Seu feedback é muito importante, pois só dessa forma ele conseguirá entender a sua motivação com o processo e passar algumas dicas para as próximas etapas.
Se você não conseguir um contato telefônico, um e-mail também é válido.
A proposta está dentro de suas expectativas?
No andamento de um processo seletivo, os candidatos com perfis mais adequados para a vaga são selecionados para as fases seguintes, restando cada vez menos concorrentes ao cargo.
Por isso, é importante que você esteja consciente ao avançar no processo, fazendo-o apenas se a vaga realmente lhe interessar.
No momento em que a empresa decide pela contratação de um dos profissionais e faz uma proposta que atende à sua pretensão financeira, há uma grande expectativa de que este candidato aceite a proposta.
Algumas empresas negociam com o candidato um tempo para ele pensar, mas é importante lembrar que a empresa espera que o candidato finalista já tenha sua decisão tomada e não precise de muito tempo para responder.
O que fazer ao receber uma contraproposta?
Algumas empresas fazem contraproposta quando um funcionário pede demissão, oferecendo salário maior, cargo melhor e outros benefícios.
Muitas vezes, a contraproposta é uma solução de curto prazo adotada pela empresa para prevenir os problemas que ela teria com a saída de uma pessoa do grupo.
Ou seja, a motivação da empresa ao oferecer uma contraproposta não está ligada à valorização deste profissional.
Ao aceitar a contraproposta, pode ser que você leve em conta apenas questões financeiras que, a longo prazo, não terão grande importância.
Lembre-se dos motivos que o levaram a buscar uma nova oportunidade e fique atento para não perder a chance de trabalhar em uma nova empresa com políticas diferentes de promoção e de valorização dos empregados.
Mantenha a porta aberta com seu antigo empregador
Mesmo que você esteja ansioso para começar a sua trajetória na nova empresa, lembre-se que você tem uma obrigação a cumprir com o seu antigo empregador.
Procure terminar as suas tarefas, deixar seus materiais organizados e preparar alguém para assumir as suas atividades.
Na maioria dos casos, um prazo de quinze dias deve ser suficiente para você, e adequado sob o ponto de vista da empresa contratante.
Exemplo de como fazer uma entrevista
Como você se imagina daqui a 5 ou 10 anos?
Neste caso, como fazer uma entrevista e entender de que forma o candidato planeja a sua carreira?
Ou se ele não planeja?
E se ele tem clareza sobre onde quer chegar e em quanto tempo?
“A ideia é observar se o profissional tem planos para a carreira ou se está pensando só no agora, para juntar dinheiro e sair do país, por exemplo.”
A melhor forma de responder essa pergunta, então, é demonstrar seus interesses em relação à empresa, deixando claro – se for o caso, obviamente – que você está preparado para criar raízes e progredir lá dentro.
Quais são seus pontos fortes e fracos?
Nesta pergunta da entrevista de emprego, o recrutador vai checar se você consegue fazer uma autoavaliação e também se os seus pontos a desenvolver são compatíveis com a oportunidade em questão.
Quem quer ganhar pontos nessa hora deve evitar respostas padrão – “eu sou muito ansioso” ou “sou muito perfeccionista”, por exemplo – e apontar características reais.
O ideal é que o candidato cite um defeito, por exemplo, e mostre como vem trabalhando para melhorar isso.
Para os pontos fortes, a ideia é a mesma: levar exemplos do impacto que eles têm sobre o seu trabalho.
Por que você quer trabalhar nesta empresa?
Essa pergunta tem basicamente dois objetivos:
- O primeiro é saber o quanto o candidato pesquisou sobre a empresa
- O segundo é o quanto os seus valores são compatíveis com os da organização
Para estruturar bem a sua resposta, o caminho é fazer a lição de casa e pesquisar tudo o que puder.
Para isso, vale usar o site corporativo, as informações publicadas pela imprensa e também, sempre que possível, conversar com funcionários ou ex-funcionários da empresa.
Qual sua pretensão salarial?
No momento de saber como fazer uma entrevista, essa é uma das perguntas consideradas pegadinhas.
O recrutador faz essa pergunta na entrevista de emprego para saber se a empresa tem condições de atender às suas expectativas financeiras ou se você está fora da sua própria realidade e do mercado.
A recomendação para essa resposta é mencionar uma faixa salarial – e não um valor exato – e se mostrar aberto a negociação.
“Nem sempre, no momento da entrevista de emprego, você conhece o pacote de benefícios para calcular a remuneração total que está sendo oferecida.”
Como está o seu inglês?
Prepare-se porque ele vai querer, sim, continuar a conversa em inglês.
O objetivo é verificar se o nível do candidato é, de fato, compatível com o que você colocou no currículo.
Sem mistérios: a melhor forma de se sair bem é não mentir nem dar uma “forcinha” dizendo que tem nível avançado quando ele é, na verdade, nível intermediário.
Os comentários foram encerrados, mas trackbacks e pingbacks estão abertos.